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domingo, 18 de outubro de 2015
domingo, 11 de outubro de 2015
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segunda-feira, 5 de outubro de 2015
Nossos Filhos - Feridas que marcam a infância
5 feridas da infância que continuam a nos machucar na fase
adulta
CRIANÇAS NEM SEMPRE ESQUECEM RÁPIDO O QUE PASSARAM. ALGUMAS
MARCAS PERMANECEM POR MUITOS ANOS E PODEM ATRAPALHAR A IDADE ADULTA
Muitas correntes da psicologia
afirmam que o que acontece com a gente na infância vai determinar grande parte
do que seremos quando adultos. Nosso emocional e principalmente a maneira com
que nos relacionamos com outras pessoas estão bastante ligados à forma como
vivemos quando éramos crianças.
Da mesma forma, nossos filhos
assimilam enquanto são pequenos quase tudo o que vai determinar como eles vão
reagir a muitas situações depois que crescerem, principalmente as adversidades
e frustrações. Lise Bourbeau, autora canadense especialista em comportamento
humano, listou 5 feridas emocionais que acontecem na infância e são mais
determinantes nas dificuldades de relacionamentos que os adultos podem
apresentar ao longo da vida. Claro, nada disso é uma regra, mas reflexões que
podemos fazer diariamente. Veja quais são:
1) O medo de ser abandonado
As crianças têm muito medo da
ausência dos pais, o que, para ela, caracteriza o abandono. No início da vida,
nossos filhos ainda não conseguem separar a fantasia da realidade e não têm
ainda noção de tempo, por isso algumas ausências podem significar para a
criança abandono absoluto. Conforme a criança vai crescendo, ela vai
lidando com isso de forma mais tranquila e percebendo que a presença dos pais
não é possível o tempo todo, mas que eles sempre voltam ao seu encontro.
Crianças que têm experiências com negligência na infância podem ter pela vida
toda medo da solidão e da rejeição toda vez que não estiver perto fisicamente
das pessoas que ama. Acontece que, muitas vezes, a solidão é necessária para
entendermos quem somos e nem sempre as pessoas que amamos estão perto
fisicamente de nós. Saber lidar com esse sentimento é importante para a vida
adulta.
2) O medo de ser rejeitado
Uma das feridas mais profundas
deixadas pela infância é a sensação da criança de não ter sido amada ou
acolhida pelos pais ou mesmo pelos amigos na escola. Como as crianças começam a
formar sua identidade a partir da maneira como são tratadas, elas podem se
convencer de que não merecem afeto e passam a não se valorizar. E como já diz o
provérbio: para sermos amados, primeiro precisamos nos amar.
3) A humilhação
Ninguém gosta de ser criticado.
Mas a forma como as críticas são feitas muda tudo. As crianças querem que os
pais as amem e que se sintam orgulhosos dela, por isso nada mais destrutivo do
que chamar seu filho de estúpido, burro, fraco ou qualquer outro termo
depreciativo. Quando nossos filhos cometem um erro, sentar, conversar e tentar
corrigir é necessário, muitas vezes com firmeza. Mas dizer coisas para humilhar
a criança vai transformá-la em um adulto dependente ou um adulto que precisa
humilhar as outras pessoas para se sentir bem.
4) Falta de confiança
Nós costumamos fazer promessas
para nossos filhos algumas vezes sem nos dar conta do quanto isso é sério para
as crianças. Promessas não cumpridas geram um sentimento de desconfiança
permanente que vai ser levado para outros relacionamentos, até mesmo os
amorosos. Além disso, crianças que não conseguem confiar nos pais podem se
transformar em adultos controladores. Como nem tudo na vida pode ser
controlado, a pessoa pode se sentir nervosa e irritada em situações do dia a
dia que poderiam ser facilmente resolvidas.
5) Injustiça
Quando alguém comete uma
injustiça com a gente, os sentimentos de impotência, raiva e indignação são
quase inevitáveis. As crianças sentem isso principalmente quando os pais são
autoritários e frios e exigem mais do que a criança consegue dar naquele
momento. Isso pode criar um sentimento de impotência e inutilidade que vai
permanecer por toda a vida. Além disso, a crianças pode se tornar um adulto
perfeccionista ao extremo e autoritário.
Traduzido e adaptado do site La
Mente és Maravillosa, via Pais e Filhos.
quinta-feira, 1 de outubro de 2015
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